O presidente da Câmara de Espinho fez um "balanço tranquilo" dos efeitos do mau tempo no concelho, destacando a intervenção atempada da Proteção Civil e a colaboração "inexcedível" do Regimento de Engenharia local, que permitiram limitar os prejuízos.
"Já sabemos como o nosso mar costuma reagir e atuámos de forma precatada nas zonas mais frágeis do concelho", declarou Pinto Moreira à Lusa. "Os nossos bombeiros foram incansáveis e o Regimento de Engenharia, em particular, foi absolutamente inexcedível na cedência de meios logísticos e da maquinaria pesada que permitiu construir as valas e os suportes de areia que ajudaram a conter o mar", garante.
O autarca realça ainda que envolvimento dos militares nas operações de defesa da linha de costa se verificou "sempre de forma rápida e eficaz, mesmo num período festivo como o da passagem do ano", quando a agitação marítima se revelava mais devastadora.
Para o vereador Quirino de Jesus, que coordena os serviços de Proteção Civil em Espinho, as principais ocorrências negativas desde o final de 2013 foram a inundação de duas casas do bairro piscatório de Silvalde e de três estabelecimentos comerciais em Paramos, junto à capela de S. João.
Esta segunda-feira o mar invadiu também dois bares de praia no centro da cidade, mas, no restante, não se concretizaram as piores expectativas, relacionadas com a previsão de ondas de 16 metros, que não chegaram a verificar-se.
"Não houve prejuízos de maior nem quaisquer feridos", assegura Quirino de Jesus. "Mas continua a existir um cordão de areia em toda a frente da linha de costa do bairro piscatório e no lado a norte da capela de Paramos", acrescenta o vereador.
Fonte:JN
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